Sítio Arqueológico no Costão do Santinho (Florianópolis/SC - Norte da Ilha): encontro com a história

Em Florianópolis (SC) há diversos sítios arqueológicos, alguns transformados em museus a céu aberto, mas pouco divulgados aos turistas e amantes do passado.
Essas marcas além de um grande privilégio para entendermos a arte rupestre, são o único vestígio deixado pelos homens pré-históricos.

Mar à vista... um pedacinho do paraíso no meio do sítio arqueológico da Praia do Santinho.

De longe a representação dos povos antigos nas pedras que contornam o mar de Santinho.

Vista da trilha no Morro das Aranhas que se inicia no sítio arqueológico.

Quase no topo...

Exemplo da vegetação nativa...

Existem inscrições rupestres também em algumas pedras próximas à beira do mar

Detalhe do museu rústico. Estrutura de sombreamento capaz de diminuir a alternância de temperatura, responsável pela sua degradação segundo os geólogos.

A Praia do Santinho abriga um grande número de inscrições rupestres conhecidas como Petroglifos e, popularmente na ilha, por "letreiros".

De rara beleza, os sítios arqueológicos foram feitos pelo homem pré-histórico há mais de 5 mil anos.

Acima: símbolo do resort

Os primeiros habitantes da região viviam da pesca e da caça e são denominados "Homens de Sambaqui". Mais tarde, os Itararés se instalaram na região e, por último, os índios Carijós.

Detalhe do aviso

Além de placas distribuídas em todo trajeto, há painéis explicativos em um trecho chamado Praça do Conhecimento.

Encantamento dos dois lados: passado e presente caminhando juntos.

Para visitar o museu é necessário subir por escadas e passarelas (em excelente conservação) que permitem uma ótima visualização tanto da praia quanto da arte rupestre inscrita nas pedras pelos povos antigos.

Povos antigos e seus significados

As inscrições rupestres são encontradas em diques de diabásio e sempre voltadas para o mar.

De difícil interpretação, continuam sendo uma incógnita para os estudiosos que ainda não conseguiram decifrá-las.

Trata-se de símbolos sagrados que certamente tinham como objetivo transmitir algo para as gerações futuras.

O conjunto formado pelo caminho, comunicadores, praça do conhecimento, passarela, bancadas, estrutura de sombreamento e esculturas constitui a primeira ação desta natureza do sítio arqueológico no Brasil. Uma parceria do Costão do Santinho com o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), une iniciativas privada e pública em defesa do Patrimônio Cultural Brasileiro.


Fotos:

Trilhasemfronteiras

Fonte:

Costão do Santinho

Santinho e Ingleses (Norte de Floripa/SC): turismo sustentável e arte rupestre

Passando pela Praia dos Ingleses, uma das praias ao longo do norte de Floripa...

e chegando a Santinho...

... nos deparamos com essa linda paisagem mesclada entre o céu, as dunas e o mar.

Vista do Morro das Aranhas: Costão do Santinho.

Liga a praia do Santinho à Praia de Moçambique por uma trilha bem delineada por vários trechos de natureza e um museu arqueológico a céu aberto. No caminho até o topo encontram-se bromélias, samambaias e outros tipos de vegetação costeira.

Subindo mais, a visão do resort do Costão do Santinho.

Uma beleza paradisíaca que encanta crianças, surfistas e pessoas que curtem a natureza aliada a tranquilidade do local.

No inverno, há presença de muitos pescadores em busca de tainhas embora dividem espaço com os surfistas para praticar o esporte.

Aves marítimas e sossegadas...

... escolhendo seus alimentos.
Afinal, é no inverno que cultiva-se a tradição catarinense da pesca da tainha.


Fotos:

Trilhasemfronteiras

Florianópolis - Centro (Oeste da Ilha/SC): cidade modelo para o Brasil

Ilha de Santa Catarina, Florianópolis ou simplesmente Floripa, como é carinhosamente chamada, surpreende todos os turistas que passam por lá. É uma das capitais com a melhor qualidade de vida do Brasil pela sua infraestrutura, natureza, ar puro, pessoas educadas e ruas muito limpas. Nem um papelzinho de bala... você procura, procura e nada. É certo comparar com o Rio e se perguntar várias vezes o porquê de cidade maravilhosa. Nesse momento o título vai para Florianópolis.
Existem muitas praias para todos os gostos: desde as sossegadas até as mais urbanas e badaladas. É do Centro que se parte para todos os pontos da ilha com um sistema de transporte organizado baseado em horários fixos. Possibilita o cidadão fazer interações com apenas um valor de passagem desde que não saia de um dos terminais. Embora não ofereça um sistema direto que possa permitir a pessoa conhecer todas as praias de uma só vez, pode-se contar com a pontualidade nos horários. "Ai" de você perder a hora... ou seja, praticamente uma pontualidade britânica... nem parece Brasil.

Assim que o visitante chega na capital, se depara com muito verde e um espetacular pôr-do-sol, caso chegue no fim da tarde. Com isso, mal se instala e já sente vontade de ficar além do tempo planejado...

Ponte Hercílio Luz: cartão postal da cidade

Uma estrutura metálica (aço) que liga o continente à ilha.
Falaram que ela estava interditada mas vi vários carros passando na noite em que cheguei à capital.

Toda iluminada, a ponte representa um ícone para a capital de Santa Catarina.

Esta é a Av. Beira Mar Norte com suas pistas largas e onde se concentram muitos esportistas de plantão. Há também turistas preocupados em tirar fotos da ponte e do visual urbano próximo ao Trapiche.

Visual da ponte à noite. Ou estava frio, ou esse lugar é um pouco deserto mesmo depois das 20 horas. Cariocas não estão acostumados com tranquilidade e segurança...

"Jogo dos sete erros"... fotos bem parecidas.

De dia...
É nesse trecho que existem há muitos hotéis, tanto na Av.Beira Mar Norte como na rua transversal chamada Felipe Schimidt (onde foi tirada a foto).

Subindo...

E descendo... até chegar o comércio, terminal rodoviário e diversos centros históricos.
Olha a ponte lá no fundo...

A ponte um pouco mais distante... e a entrada do terminal.
Do outro lado vem uma das tentações:

Mercado Público Municipal: coração do centro

Pintadinho e bem conservado. Tudo limpinho.
Em horários de pico fica bem cheio. À noite nem se fala. Sejam pessoas tomando seus rumos ao trabalho ou compromissos, crianças caminhando para a escola e até uns tipos engraçados (como em todo lugar) . E eu, turista... observando toda a movimentação tranquila (muito diferente do eixo RJ-SP). Pessoas serenas mas cumprindo com suas rotinas; diferente do
corre-corre/stress/pânico no sudeste.

Placa interessante... dá para contar nos dedos a "pedilança" na cidade.

Horário do clique

Apresenta uns 140 boxes com opções de alimentos, roupas, sapatos, artesanato e outros itens do local.
A foto acima retrata a parte boêmia do Mercado com seus bares proporcionando grandes encontros do povo.

A denominação do lugar fica na parte de dentro e este corredor é um dos mais disputados porque...

Lá está o famoso Box 32 . Um enorme balcão com quadros de fotos com diversas celebridades (não deu tempo para ver todos pois são muitos), incluindo o presidente Lula. Todos em momentos descontraídos e apreciando as delícias dos frutos do mar.
Especializado em pratos envolvendo ostras, camarões, siris... de várias formas, gostos e preferências com o toque da cozinha açoreana.

Quem não conhece se surpreende pelo brilho dos copos pendurados, tulipas e o estilo todo especial desse point. Tornou-se atração turística. Melhor ir em horários atípicos e baixa temporada. Receberá toda a atenção do mundo.

Ao longo do box...
Muita gente bebericando e comendo os petiscos e pratos maravilhosos.

Impossível ir à Floripa e não conferir este lugar.
Possui o lema do "balcão mais democrático do Brasil" por atender além de todas classes sociais, diversos turistas do mundo inteiro. E oferece a seus clientes, cardápios (com fotos) em sete idiomas... portanto, os preços são salgadinhos.

Cada detalhe prende a nossa atenção. Depois você se acostuma...
Há também um estante que vende sua cachaça artesanal e diversos kits. E tem também a tal da Cachamel, uma mistura da cachaça feita por eles com mel e limão.

Fotos:

Trilhas e Jux